segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Mais Crepúsculo - Surtando agora

A série Crepúsculo é composta por 4 livros: Crepúsculo, Lua Nova e Eclipse e o ainda a ser lançado no Brasil, Amanhecer. O segundo filme começará a ser filmado em breve e tem data de estréia no Brasil para 20 de novembro de 2009. Também já foi lançado um livro sobre o making-of do 1º filme, e já está encomendado um outro livro nos mesmos moldes para a versão cinematográfica de Lua Nova.

A autora estava escrevendo um quinto volume, Midnight Sun, que seria a mesma história do 1º livro, só que do ponto de vista do Edward. Só que aí os primeiros capítulos foram parar na Internet, a mulher ficou bolada e parou de escrever. Fala sério! Ia ser a maior armadilha editorial de todos os tempos a não ser que ela contasse a história do Edward antes da Bella, aí sim ia ficar interessante.(Só lembrando que ainda não li nenhum livro, então provavelmente, se eu tivesse lido, estaria totalmente disposta a cair na tal armadilha editorial). Mas já imaginei até umas partes da história do Edward pré-Bella. Ia ser meio Forrest Gump:

Edward indo pra 2ª G.M., assistindo a posse do J.K. Jennedy, virando hippie, usando aquelas roupas horrendas dos anos 80, encontrando com a Dercy Gonçalves...Ui, já pensou se o Edward teve um caso com a Dercy? Há um tempo atrás, eu teria desconfiado seriamente de que ele até a tivesse mordido... Eca! Que nojo! Abafa essa parte!

Pensando nisso...


Já imaginou o Edward nas aulas de História? Deve ser o maior tédio. Ou a aula mais legal, vai saber. O cara simplesmente VIVEU toda a história do séc. XX. Fora que ele tem que tirar 10 em todas as matérias. Inclusive naquelas que ele tem dificuldade, uma vez que já as estudou umas 100x. Por isso que ele levou o prêmio naquele trabalho da mitose.

Deixemos a imaginação voar então...
Para entender: Edward 'morreu' de gripe espanhola e brilha quando está no sol.

  • Edward na aula de História
O professor está explicando sobre a queda do muro de Berlim. Edward se lembra dele lá ajudando a derrubar o muro(com a super-força dele, foi moleza derrubar o muro) e do Pedro Bial fazendo uma poesia, precisando de uma palavra e aí ele vai lá e ajuda o Bial(ele sabe falar português porque viveu no Brasil um tempo. Foi na mesma época que ele teve um caso com a Dercy. Eles se conheceram no Carnaval do Rio, quando o Edward desfilava todo brilhante e todo mundo achou que era purpurina).
  • Edward na aula de Biologia
O professor passa um trabalho sobre grandes doenças que assolaram a humanidade. Edward levanta o braço.
- Prof., posso fazer sobre a Gripe Espanhola?
  • Edward na aula de Química – Luizão do Cefet é o professor
- Edward, qual é o nome desse composto orgânico(CH3-CH3)?
- Etano.
- Brilhoooooou, Edward!
Edward, olha em volta e verifica se não está entrando sol pela janela.
Fala sério, eu acho que eu devia escrever esse livro. Tá ficando bom! Rsrsrs
Ainda sobre o post anterior
Outra noite, ficamos eu e minha irmã discutindo sobre o assunto do post passado. A gente ficou conversando sobre o final que a autora inventou, buscamos inspiração em Romeu e Julieta, passamos por alguns conceitos de cálculo e tentamos arranjar um outro jeito menos emo de ele morrer(eu descobri que tem um finalmente \o/). O resultado dessa conversa surtada você confere abaixo(Cuidado: SPOILERS à vista).
Elisa: Bizarro aquele final com a criança que vive 400.000 anos, né?
Esther: Mas 400.000 anos é tempo à beça.
Elisa: Perto da eternidade não é nada. 400.000 sobre infinito tende a zero. É desprezível. Vai ser triste quando ela morrer.
Esther: O que você queria que acontecesse, então?
Elisa: Sei lá, os dois podiam morrer no final... Se bem que esperar 2000 págs pra no fim todo mundo morrer é muito deprimente. Romeu e Julieta morreram no final, mas era um livro só.
Esther: Verdade. A Meredith(de Grey's Anatomy) diz que a Julieta era muito burra e que se eles não tivessem morrido no final, com certeza depois ela ia descobrir que o Romeu era o maior mala.
Elisa: Até que eu sou positiva com relação a isso. Acho que se eles não tivessem morrido, iam ser felizes. E mesmo se não fossem, era só dar um jeito de matar o Romeu. Ai meu Deus, acabei de fazer a Julieta cometer assassinato!
Esther: Cruzes! Que maldade!
Elisa: Mas, sério. Acho que eles iam ser felizes. Era só fugir pra algum lugar, sei lá. Mas, enfim, o único jeito do Edward morrer, era tipo cometer suicídio. Muito emo isso.

Esther: O que você sugere então?
...

Elisa: E se a Terra explodisse? Acho que ia ser suficiente pra matar ele, né?

Esther: Não sei...

Elisa: Claro que ia! O que ia acontecer com ele? Ia ficar vagando no espaço sideral? Ele ia morrer nem que fosse de fome.
...

Elisa:Olha só onde a gente já chegou: primeiro matamos o Romeu, depois explodimos a Terra e deixamos o cara vagando pelo espaço! Melhor deixar isso pra lá.

Esther: É mesmo. Boa noite.

Elisa: Boa noite.


Tá acabando, eu juro...
A Steph(ó a intimidade!) faz sempre uma playlist com a trilha sonora do livro e publica no site. Adorei a idéia. Eu também tenho mania de fazer essas coisas. Uma vez fiz até um trabalho da escola assim. Se eu fosse fazer uma pro Crepúsculo, a minha playlist seria essa:
  1. Imortal – Sandy e Junior
  2. Vampire – Antsy Pants
  3. Exagerado – Cazuza (Amor da minha vida, daqui até a eternidade...)
  4. Dança do Vampiro – Asa de Águia (Desculpa, gente, eu não resisti)
  5. Cedric – The Moaning Myrtles letra
Edit: Bonus Track: 
- Ciúmes - Ultraje a rigor (Eu quero levar uma vida moderinha, deixar minha meninha sair sozinha, não ser machista, e não bancar o possessivo... Mas eu me mordo de ciúuuumes!) Rsrs!
- Forever Young - Alphaville (Forever young, I want to be forever young, Do you really want to live forever?, Forever, or never)


PS. Não me matem. Às vezes saem umas coisas muito bizarras da minha mente. Não é culpa minha. rs
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O que é imortal não morre no final

Obs. O rascunho do texto foi feito mais ou menos na época em que eu vi o filme, há um ou dois meses, mas só agora eu passei a limpo

Ok, finalmente assisti ao Crepúsculo. E gostei! Admito que nunca fui muito com a cara dessas histórias sobrenaturais e que assim que soube que o hit da temporada e mais novo fenômeno literário era sobre vampiros, torci logo nariz. Mas o filme foi legal. A química transborda entre o casal principal. Os atores estavam ótimos e são muito carismáticos. Só não entendi o que o Big Love do House foi fazer lá, quer dizer, ficou muito na cara que ele ganhou o papel no sistema de cotas. E o Volchock não mudou nada. Depois de matar a Marissa, foi atentar outra mocinha indefesa. Enfim, foi bom. Deu até vontade de ler os livros.

Tudo bem, os efeitos foram meio toscos e algumas frases soam bem bregas, mas sabe o que me chamou mais atenção? Não, não foi o ator que fazia o Edward, que estava extremamente gato apesar de todas a farinha na cara.

Foi a atitude totalmente decidida da Bella de querer virar vampira só para ficar com o amado pra sempre. E o “pra sempre” aqui não é usado de forma hiperbólica como a gente fala da boca pra fora, sabendo que o 'pra sempre' sempre acaba. O “pra sempre” é usado literalmente, significando para toda a eternidade, visto que os vampiros são imortais. E como já dizia a sábia Sandy há 10 anos: O que é imortal não morre no final.(Você vê só a ironia: o Robert Pattinson, que interpreta o Edward no Crepúsculo, no Harry Potter fez um personagem que morreu tragicamente. E agora está fazendo um cara que nunca morre! Ha-Ha!)

E é isso que fica martelando a minha cabeça e me tirou o sono. A Bella querer virar vampira da noite pro dia, quero dizer. Me tirou o sono literalmente. Sério. Não consegui dormir pensando um monte de coisas sobre a imortalidade do Edward e nessa loucura da Bella pra que ele morda logo o pescoço dela.

Quer dizer, tudo bem que ela ame o Edward e tudo, mas daí a tomar uma decisão dessas nessa idade não é pouquinho demais?

Twilight feat. Zombiez by ~meru-chan on deviantART
E eu sei que ela está completamente apaixonada por ele, - quem não estaria?- mas ela já parou pra pensar nas desvantagens disso tudo? Tipo, e se ela depois descobrir que ele não era tããão perfeito assim? Digamos que ela descubra que ele é o maior bagunceiro, porque sempre há um amanhã para fazer as coisas, então, ele meio que sempre deixa as coisas que tem fazer pro outro dia.

Aí vai ter que, além de agüentar ele para toda a eternidade, ver todas as pessoas que ela gosta morrerem, ficar se mudando sempre - porque, por mais que a medicina estética esteja bastante avançada, uma hora as outras pessoas vão começar a desconfiar porque ela tem 50 anos de idade e cara de 17. (Imaginei os vampiros fazendo aniversário agora. Haja velinha pra colocar no bolo!) - e fazendo pós-doutorado em Ensino Médio também por toda a eternidade? Isso tudo fora a parte de ficar caçando bichos pra se alimentar!(isso é nojentoooo!) Quer dizer, ela não teria mais vida, apesar de ser imortal! Será mesmo que, como John Lennon entoava, All we need is love?

E não me venha chamar de anti-romântica, porque eu super acredito em alma gêmea, destino, casamento, conto de fadas, etc. Minha prateleira de livros pode provar isso melhor do que eu.

Mas tudo isso é pro resto da vida, não pro resto da eternidade. E quando você toma uma decisão como casar, quer dizer que você quer construir uma vida, ficar com uma pessoa até ficar velhinha, sabe? Só que com eles não tem esse papo de “Eu quero envelhecer com você!”, porque, tipo, eles não envelhecem! Só ficam jovens e lindos e indo pra escola!

E também, sempre há uma segunda chance, você sempre pode voltar atrás, e, por pior que seja, o padre sempre fala: “até que a morte os separe”.(Fico imaginando o Edward e a Bella rindo do padre nessa parte, caso ela vire vampira e case com ele, nessa ordem).

Por outro lado, a situação da Bella é do tipo “Se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come”. Se ela vira vampira, tem todos esses problemas que eu acabei de citar. Agora também, se continua mortal, tem sempre o risco de ser atacada a qualquer hora, fora que, pensando a longo prazo, deve ser muito deprimente você se olhar no espelho e se ver toda acabada, enquanto o seu amante está lá, com a aparência e o vigor de um adolescente.

E depois que ela morrer? Aí eles vão se separar por toda a eternidade porque o outro não morre. Aí ele ia sofrer horrores também e ia querer morrer e não ia poder.

Cara, que drama! Esse negócio de imortalidade pra alguns pode ser uma dádiva, mas acho que está mais pra maldição.

Quer dizer, qual é a graça disso? Você vive, vive, vive e não chega a lugar nenhum. É até meio, quer dizer, muito deprimente. Como se a vida passasse por você e você não pudesse fazer nada a respeito.

No final das contas, morrer é vital. Eita, paradoxo!

PS. Sério. Ele tinha que morrer de algum jeito! Todos os super-heróis tem algum ponto fraco. Até o Super-Homem, que também é 'imortal', tem algo que possa matá-lo. E os crucifixos? E os alhos? E as balas de prata? Abafa, essas são pra lobisomens. Mas mesmo assim. Não me conformo com isso, não tem jeito. rs
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Copos e pessoas

Acho que não gosto de mudanças. Não gosto de não saber o que vem depois. Não gosto de não ter mais as coisas que eu gosto. Não gosto de ter que me adaptar de novo a algo que talvez já estivesse tão bom.

Parando pra pensar, acho que a maioria das minhas mudanças de escola foi meio traumática. A primeira, bom, eu não tinha escolha, a escola não ia além do jardim de infância. Mesmo assim, fiquei triste e chorei quando acabou o C.A. Também foi difícil de me acostumar quando eu mudei de escola pela 2ª vez. E agora na faculdade, está sendo muito difícil de aceitar que as coisas não serão tão felizes quanto eram na escola.

É chato quando algo que a gente gosta de repente acaba. Por exemplo: você está andando na rua e aquela loja que sempre esteve ali, de repente não está mais. Ou vai ao supermercado e procura aquele biscoito que você comia quando era pequeno e descobre que não é mais fabricado. Ou liga a TV e encontra outro programa passando no lugar do seu programa preferido. Ou visita sua antiga escola e não vê aquela árvore que você costumava zoar o seu colega de classe.

Você meio que se sente injustiçado. Ok, as coisas mudam, mas é como se não tivessem perguntado a sua opinião antes. Você meio que sente a sua história esmaecendo. Você meio que se sente esmaecendo um pouco também.

Acho que eu me apego muito às coisas. Sou muito nostálgica. Gosto de ficar me lembrando das coisas. E aí me decepciono quando comparo com o atual e vejo que nada será como antes. Como se as gerações futuras fossem te achar ultrapassado. E você sente pena elas porque não vão provar o que era bom de verdade. Sei lá, parece que a vida está passando. Que o tempo, com seu poder implacável, está passando.

E com esse negócio de tecnologia da informação, tudo se torna velho muito rápido. Parece até que os novos bebês-tempos estão tomando hormônios ou anabolizantes, sei lá, porque eles chegam e somem cada vez mais rápido. Se fossem corredores, seriam corredores de 100m rasos, como Usain Bolt, batendo recordes mundiais a cada dia. Corredores que num piscar de olhos, já acabaram a prova. Se fossem lutadores, a cada dia derrotariam um velho-tempo-não-tão-velho-assim por nocaute fácil, fácil.

Por exemplo, uma música, um artista. Quanto tempo eles conseguem ficar no topo do sucesso antes de serem jogados fora como copos descartáveis e substituídos por outros?

Não gosto da idéia da melhor banda de todos os tempos da última semana, nem da música do momento.

Sempre penso: “E depois?”.

Eu quero me lembrar desse artista, dessa música. Quero que eles façam parte da minha vida (ô carência!). Quero assistir ao mesmo filme 1000x e ele ainda ser o meu favorito. Não precisa ser pra sempre, mas que seja eterno enquanto dure. Que um dia eu possa falar: “Caramba! Como isso era bom!”. Ou melhor ainda, depois de anos, eu ainda gostando dela, aquela banda ainda existir e eu ir a um show com eles na crista da onda.

Fazer isso é como se eu me sentisse dando um murro no tempo, que faz questão de tornar tudo diferente pra tentar nos fazer esquecer quem éramos, ou melhor, quem ele era. Mas eu não quero esquecer! Quem eu sou hoje é fruto do que eu já fui um dia!

Talvez o tempo não seja lá muito bem resolvido consigo mesmo. Talvez seja eu quem não seja bem resolvida comigo mesma.

Talvez seja por isso que eu e todo mundo gosta tanto de um “felizes para sempre”. Talvez seja por isso que todo mundo busque um amor eterno. Ou relacionamentos em geral: fraternos ou românticos. Porque essas coisas parecem ter o poder de vencer o tempo. Afinal, como pode algo durar pra sempre? Pra sempre é muito tempo! Nada dura pra sempre!

Mas, no fundo, todo mundo quer, todo mundo espera que exista algo que exista até o fim. Quer ter a certeza de que pelo menos uma coisa não vai mudar. E a gente se apega, se agarra nela, esperando que, para pelo menos um alguém no mundo você não é só o melhor-amigo-de-infância-da-última-hora-que-nem-sabe-o-seu-nome-amanhã. Você é alguém especial que fez, faz e vai fazer parte da vida dele. Você é alguém que se tornou eterno para esse outro alguém. Contrariando todas as vontades e neuroses do tempo

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Finalmente um começo

Olá, há algum tempo queria criar um blog pra mim, mas faltava coragem ou força de vontade para fazê-lo(ouça Why Do Today What You Can Do Tomorrow - Jamie Cullum), até que virou o ano e eu decidi que com esse novo ciclo que estava se iniciando, era um ótimo momento pra finalmente começá-lo. Ok, estou começando um mês atrasada, mas ainda assim, estou começando, e é isso que importa, não é? Sabe como é, antes tarde do que nunca.

Por que Inútil Nostalgia?

Escrever é uma paixão antiga minha que eu mantenho adormecida e de vez em quando entra em erupção. E quando isso acontece, amigo, sai de baixo, e haja paciência, porque eu tenho uma certa dificuldade para escolher as coisas, e consequentemente para sintetizá-las também. Gosto de analisar TUDO de TODOS os modos, então, daí você vai perceber que quando eu começo a escrever, é difícil eu parar também.

De vez em quando eu me pego pensando sobre o presente, aí comparo com o passado e me pergunto sobre o futuro. Coisa de gente que gosta de história, tem certas resistências a mudanças e adora divagar sobre o tempo.

E eu aí percebi que muitas das frases que eu tenho dito ultimamente começam com : "Você lembra...?", ou "Antigamente...", ou ainda "No meu tempo...". Então, eu comecei a perceber como eu sou nostálgica! Sabe aquela sensação que a gente tem de que antigamente tudo era melhor? Ultimamente eu tenho sentido muito essa sensação. Tem vezes que minha nostalgia chega a um nível tão absurdo que eu tenho saudade até do que eu não vivi! O que, no fundo, se você parar bem para pensar, é legal, mas é também um pouco inútil, uma vez que o tempo não volta nunca!(Não falei que eu era obcecada por esse troço?)

Isso tudo somado a essa canção resultou nesse blog aqui, em que eu pretendo fazer umas crônicas mezzo-profundas/mezzo-bobocas sobre algumas coisas (aparentemente) sem importância, geralmente dando uma geral na história recente(que é a que eu vivi, então posso falar com propriedade), do meu jeito nada sintético, mas, você vai perceber, também bastante informal e, se não for pretensão minha, eu diria, gostoso de ler.

Até o primeiro post de verdade.
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