quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A verdade sobre a Pocahontas (2)

Se você pensa que já tinha ouvido todas as teorias possíveis e malucas sobre Pocahontas, está muito enganado. Enquanto a gente relembrava os detalhes das teorias para eu escrever o post anterior, acabou criando mais uma história sem noção sobre a índia mais famosa do cinema. Eu juro que é a última. Liga não, quando a gente se junta só sai besteira.

Hipótese nº 3 – Drogas

Drogas. Isso explica tudo! Claro! Como a gente não pensou nisso antes?

Tudo começou com a morte da avó de Pocahontas, vovó Willow, quando esta, a Poca, ainda era uma criancinha. Elas sempre foram muito apegadas e quando Willow deixou esse mundo, a pequena Pocahontas sentiu-se muito triste e sozinha, uma vez que sua vozinha sempre dava bons conselhos e a ensinava várias coisas sobre a vida.

Quando criança, Pocahontas gostava muito de brincar de casinha e sempre desbravou a mata em busca de ingredientes para colocar nas panelinhas. Numa dessas brincadeiras, a inocente Pocahontas pegou algumas ervas desconhecidas e ao provar aquela misturebas de criança sentiu-se alegre e livre, como no tempo em que estava com vovó Willow. Não demorou muito para ela começar a ter alucinações e enxergar a avó numa árvore e até a conversar com ela.


Vó, é você?

Pocahontas continuou a faz uso das tais ervas durante muitos anos e cada vez se sentia mais solta para inclusive pular de cachoeiras imensas e ouvir a voz do vento. Já adulta, Pocahontas conheceu John Smith e os dois tiveram um romance, o qual não durou muito dadas as circunstâncias da morte de Kocoum e a guerra entre índios e colonos, que fizeram com que John Smith voltasse logo para sua terra natal.

Durante o tempo em que Smith esteve longe, Pocahontas passou a sentir o mesmo vazio de quando perdeu vovó Willow e passou a ingerir cada vez mais doses das drogas tribais, dessa vez receitada pelo pajé da tribo para tratar da sua depressão. Numa de suas alucinações com a árvore falante, vovó Willow a aconselhou a ouvir a voz do seu coração (mas essa vovó Willow era muito sem criatividade! Ela só mandava a Pocahontas escutar a voz do coração! Que coisa mais subjetiva!).


Maresia, sente a maresia...

Pocahontas interpretou aquilo como um incentivo para ir atrás de John Smith na Inglaterra e como ela tomava muito mais ervas do que o recomendado, ao chegar em solo inglês, Pocahontas não conseguia se lembrar do rosto de John Smith. Desesperada, ela saiu pela rua perguntando: “Você é o John? Você é o John? Você é o John?”, até que encontrou o John, John Rolfe.

Pocahontas pensou que fosse o John dela e pediu pra ele voltar pra América para eles se casarem e serem muito felizes com todo ouro de sua terra. O olho de John Rolfe cresceu logo quando ela mencionou a palavra “ouro” e ele topou o casório na hora, mesmo achando o papo daquela índia meio maluco. Chegando na América casados, John Rolfe percebe que o tal ouro do qual Pocahontas tanto falava era na verdade, uma plantação de milho. Ele ponderou suas duas opções: ficar lá e plantar milho ou tentar ir embora e correr o risco de ser comido vivo pelos índios, para ele, canibais?

John Rolfe achou melhor ficar por lá e dedicar-se à plantação de milho e se deu muito bem no ramo. Não demorou muito para ele inventar a deliciosa pamonha, que tinha propriedades terapêuticas e curou Pocahontas do seu vício, e vender junto aos colonos da região. Reza a lenda que desde aquela época, a Kombi, quer dizer, a carroça vendedora de pamonha já tinha a mesma voz modulada de hoje: “Pamonha quentinha, pamonha gostosinha”.

Um pouco mais tarde, Pocahontas e John Rolfe criaram a receita do famoso salgadinho Fandangos, que já fazia muito sucesso entre as crianças em idade escolar por conta das cartinhas de bichinhos como guaxinim, beija-flor e é claro, a árvore falante dos sonhos alucinados de Pocahontas que vinham dentro do saquinho do biscoito (a essa altura, ela já havia largado o vício das drogas e quando percebeu que John Rolfe a tinha enganado, o perdoou, porque tinha se apaixonado verdadeiramente por ele, uma vez que a tinha ajudado a sair da rehab).

Quem não gostou nada de saber que Pocahontas o tinha largado por outro foi John Smith. Quando soube da notícia, Smith ficou desolado e quis dar cabo de sua vida. Então, ele começou a cavar sua própria sepultura, para não dar aos amigos o trabalho de o enterrarem. Só que, enquanto fazia sua cova, algo surpreendente aconteceu! John Smith encontrou UM POÇO DE PETRÓLEO e ficou muito rico!


Agora, John Smith tinha um motivo para viver. Criar uma fórmula de um produto que pudesse competir com os salgadinhos da sua ex. Depois de alguns anos, John Smith lançou os biscoitos Fofura, os quais eram feitos de um derivado de petróleo, isopor.

Atualmente, os descendentes de Pocahontas controlam 60% do milho mundial e fazem pressão na Organização Mundial do Comércio para esta libere a produção de etanol a partir do milho.

Outras lembranças de Pocahontas

Depois eu fiquei lembrando umas coisas e cheguei à conclusão que a gente gostava mais da Pocahontas do que eu pensava. Tipo,
1.    Minha irmã tinha duas bonecas da Pocahontas. Nenhuma original, obviamente. Uma delas vinha até com uma fita do filme genérico. Lembro que na época ela andava por uma fase de aspirante a cabeleireira/maquiadora e cortou o cabelão da Pocahontas, que ficou com um corte praticamente channel.
2.    Gente, eu tenho o CD da trilha sonora original de Pocahontas! Meu pai adorava a música do vento, e um dia a gente estava fazendo compras no Carrefour e ele resolveu comprar. Eu tava olhando as letras das músicas outro dia (em inglês ainda) e reparei como elas são elaboradas pra um filme de criança.
3.    Nossa amiga Jami, no meio daquela conversa que acabou com a Pocahontas sofrendo violência doméstica, revelou que praticamente tinha o espírito indígena da nativa mais famosa do cinema. Eu explico. É que ela tinha feito uma festa da Pocahontas uma vez e se vestido a caráter na comemoração e durante muito tempo quando tinha que ir a festas a fantasia, sempre ia de Poca. Por causa disso, na 8ª a gente fez ela encarnar a Iracema, a qual usava uma releitura da fantasia da Pocahontas (leia-se: o mesmo modelito com o tamanho maior, porque apesar de magrinha, a Jami cresceu – só pra cima -  durante aqueles 10 anos que separaram a festinha da peça).


Pronto, agora chega de Pocahontas. Até o próximo post.

6 comentários:

  1. Hahahaha, muito bom! Pobre Pocahontas avacalhada, hueheuh.. agora, o melhor foi o negócio da pamonha! :D

    Bjs

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  2. Nunca ri tanto com um post como os da teoria da Pocahontas! Eu voto nessa última, porque é a que faz mais sentido!

    Vou dar uma de stalker e começar a seguir agora.

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  3. Hahahaha! Essas teorias acabam comigo! Faz sentido essa das drogas, é. ;P

    Beijos.

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  4. Morri de rir com a disputa dos salgadinhos!
    E fofura = biscoito de isopor kkkkkk

    Eu tbm concordo com essa teoria de q a Pocahontas era adepta do cachimbo da paz... falar com uma árvore e ainda por cima achar q é neta da mesma é muita loucura! rs

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  5. Cara serio, toda vez que eu leio qualquer teoria da pocahontas eu me acabo de rir e depois fico me perguntando "de onde a gente tirou isso??"
    hauhauhua! mas essa eh uma das preferidas! E vc esqueceu de falar que eu tb tinha a boneca da pocahontas e do john smith, de plastico e que nem se mexiam!!! e no meu aniversario de 6 anos que foi da pocachontas, os bonecos serviram de decoraçao :P

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  6. Jami tinha uma boneca?? o.õ e depois ela falava que preferia a Bela.
    Até que enfim pocahontas foi desmascarada né huahuahua
    realmente a história é mto bizarra e msm tendo sido eu que dei o surto do cigarro, a hipótese mais coerente é a das drogas ^^
    Foi bom aquele surto no telefone né?
    huahua
    Bjs
    (PS: já fiz uma menina do meu curso de computação ler isso =3)

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