sexta-feira, 12 de outubro de 2012

5 filmes que marcaram a minha infância


Dia das Crianças aí na porta e como eu acho que já esgotei minha cota de Nostalgia Pura nos dois últimos anos e como durante esse período parece que várias dessas coisas voltaram para fazer as crianças da atual geração mais felizes, como por exemplo: remake de Carrossel, volta dos clássicos Disney nos cinemas, reprise de Gotinha de Amor da TV, Tamagochi, Mirabel, Skate de Dedo, Bate-begue, Ioiô, etc. Fora que eu fiquei sabendo que Silvio Santos já encomendou uma nova versão de Chiquititas, dizem as más línguas que o Rouge vai voltar ano que vem e está para estrear um filme em que o personagem principal é o Sonic. Então, pelas minhas contas, nessa onda revival, só está faltando o Tazo.

Chega a ser clichê a publicação de posts sobre filmes que marcaram a infância no dia 12 de outubro, masssss, pelo que eu tenho visto das listas por aí, acho que a seleção do Inútil, por conter muitos “lados B” do cinema infantil, ainda tem muito a agregar nesse dia especial. E quem sabe fazer você aí, que nunca ouviu falar ou simplesmente não teve a oportunidade de ver, correr atrás para assistir pela primeira vez, mesmo que tardiamente, algum dos títulos citados.

Seguindo essa linha de raciocínio, automaticamente ficam excluídos da lista os filmes mais famosos e mais óbvios como os clássicos Disney em geral (e todos os outros filmes de animação), Esqueceram de Mim 1 e 2 (que já foram citados aqui no Inútil no post de Natal de 2009), filmes do John Hughes (e isso já elimina uma pá de filmes!), Os Batutinhas, ET, Meu primeiro amor, entre outros.

Também deixo aqui definido que o critério da menor “famosidade” pode ser ignorado a qualquer momento em detrimento de uma boa história particular a ser compartilhada sobre a película. Afinal de contas, a lista, principalmente, é sobre filmes que marcaram a minha infância.

Muito antes de todo mundo querer ir para a baleia (até hoje não sei direito do que se trata esse meme, mas tudo bem), o cetáceo que chamava atenção no mundo do entretenimento em família era Willy. Free Will. A história da orca com a nadadeira dorsal envergada que foi capturada e confinada em um tanque e tem na amizade com o garoto Jesse sua chance de voltar ao oceano.

Sem dúvida um dos meus filmes favoritos de quando criança. Lembro como se fosse ontem de ir a minha locadora falecida alugar pela primeira vez o VHS e das mini-Willys infláveis penduradas no teto como forma de promover o filme em meio aos locadores de fita. Deu certo. Perdi a conta de quantas vezes vi. Além disso, Free Willy fez o mundo desacreditar que baleias orcas eram assassinas, levantou a bandeira do meio ambiente, libertou a Willy de verdade e revolucionou todas as minhas idas a piscinas. Meu sonho era ser igual ao Jesse. Os mergulhos eram feitos sempre depois do brado indígena emocionante (e clássico!!!) do final com o voo de Willy por cima da cabeça do menino. Na época, não pensamos duas vezes antes de comprar uma daquelas boias em formato de Willy ao avistarmos a mesma nas Lojas Americanas.

(A cena inspira a imagem que linka para o endereço da minha conta do Twitter. Fiquei doida quando vi a associação genial pela primeira vez numa camiseta e tive que dar um jeito de colocá-la por aqui também, dada a importância de Willy em minha vida. Outro dia estava assistindo um episódio de Phineas e Pherb, de longe o melhor desenho da nova geração, e os caras fizeram uma referência visual ao voo da Willy no final. As crianças de hoje certamente não entenderam, mas nem precisa dizer que eu pirei, né?)

Seguido de Free Willy 2 e 3 (talvez tão legais quanto o primeiro. Não, o primeiro é insuperável), a franquia ainda ganhou um desenho de sucesso durante as manhãs (não lembro se da Globo ou do SBT, acho que das duas, na verdade). Mas fiquei revoltada quando vi um outro Free Willy vagabundo por aí agora, feito nos anos 2000, depois da morte da Willy original.

Curiosidade:
O cantor pop Michael Jackson gravou a Trilha Sonora do filme com destaque para a canção Will You Be There. A canção ganhou o MTV Movie Awards de Melhor Canção de filme em 1994.

O Menino Maluquinho
Um clássico de Ziraldo adaptado lindamente para o cinema. E se a matéria-prima já era boa demais, o elenco talentoso e carismático fez o resto.

O Menino Maluquinho é o retrato da infância como ela é (ou como deveria ser): cheia de peraltice, subidas em árvores, mesas de doce (sério, sempre quis uma mesa de doces daquelas do filme), etc. O que não quer dizer que o filme não tenha toques de drama com o garoto tendo de lidar com o divórcio dos pais e a perda do avô. Olhando por esse prisma, O Menino Maluquinho é muito mais do que um filme sobre a infância. É um filme sobre a própria vida. E é por isso que esse clássico do Ziraldo é tão comovente, sessão indispensável para adultos e crianças.

Outro sucesso na minha sala de estar, Menino Maluquinho teve várias frases repetidas (principalmente aquelas escatológicas relacionadas a flatulências e cocô) durante muito tempo por aqui. E obviamente, quis colocar panelas na minha cabeça.

Há alguns anos, o personagem ganhou uma ÓTIMA série na TVE, com produção de Cão Hamburger (sempre ele!), que carrega consigo todos os ingredientes do livro do mestre Ziraldo.

O Menino Maluquinho 2, sequência do sucesso cinematográfico, conta com a volta de boa parte do elenco original, agora um pouco mais crescido, porém, pouco lembra a ode à infância que foi o original e podia muito bem não ter sido feita, mas vale a pena assistir se você quiser conferir o primeiro trabalho de direção do talentoso Fernando Meirelles – sim, aquele mesmo de Cidade de Deus.

Na época, achei o final do Menino Maluquinho meio chato e triste. “O Menino Maluquinho não pode crescer! Ele tinha que ser criança pra sempre!!!!!”, pensava eu, talvez projetando um pouco dos meus próprios sentimentos quanto à dificuldade de encarar que a realidade de que infância não dura para sempre.

(E é por causa desse final, inclusive, que o Ziraldo está mais do que certo em NÃO fazer mais histórias com o Menino Maluquinho grande. Viu, Seu Maurício de Souza!)

Só muito tempo depois é que tive a oportunidade de ler o livro. E só muito tempo depois é que fui perceber quão perfeito ele é. O Menino Maluquinho pode até crescer, como você e eu crescemos. Mas se você está se lendo esse texto, é porque ainda tem um Menino Maluquinho dentro de você.

Curiosidade:
Bom, nem é tão curiosidade assim. Há pouco lançaram a adaptação de Uma Professora Muito Maluquinha, mas o filme não faz jus ao livro. Além de não possuir uma boa linha narrativa, quiseram abraçar o mundo, e na tentativa de fazer o filme também relevante entre os adultos, tornaram-no histórico, passado na década de 40, e consequentemente contemporâneo à 2ª Guerra Mundial. O resultado é que ficou muito chato, desnecessariamente dramático e sem foco. Paola Oliveira está uma graça fazendo sotaque mineiro, mas o que eu queria ver mesmo era o Ricardo Pereira, que passou todo o filme sem dar um pio sequer, falando mineirês.

Hook – a volta do Capitão Gancho
E já que estamos falando em crescer... Imagine você que o personagem-símbolo dessa rejeição por tornar-se adulto cresceu. Sim, eu estou falando de ninguém menos que Peter Pan. Ele cresceu, ficou velho, barrigudo e esqueceu como voar. É nesse contexto que seu eterno inimigo, o Capitão Gancho, sequestra seus filhos e Peter agora tem que voltar à Terra do Nunca e enfrentá-lo para recuperar sua prole. Mas, claro que para isso, Pan terá de reencontrar a criança que há dentro de si mesmo. Hook – a volta do Capitão Gancho é pura poesia. E dá vontade de ser criança de novo. Robin Williams faz o Peter adulto, Dustin Hoffman dá show como o Gancho e Julia Roberts dá charme à Sininho.

Outro filme que rendeu muitas histórias. Repetimos à exaustão o grito da torcida na hora do jogo de baseball: “Boa tacada, Jack! Boa tacada, Jack!” (meu pai como sempre, fez pequenas adaptações para transformá-lo em escatologia), nos vestíamos com roupas de adulto e virávamos os meninos perdidos, e eu fazia aquele som esquisito do Robin Williams quando voava.

Outro dia assisti de novo e fiquei boba em como o negócio é bom e a trilha tinha cara de John Williams! Aí subiram os créditos e a-há, era dele mesmo! E direção de Spielberg!

Cheio de aventura e fantasia, o filme presta uma verdadeira homenagem à arte de contar histórias e traz de volta à tona aquela famosa mensagem sobre re-encontrar a criança que existe dentro de você de um jeito muito poético e elegante. Quando eu era criança achava o máximo a cena da guerra de comida por causa de toda aquela sujeira colorida. Anos depois, acho a cena ainda mais icônica por todo o simbolismo que carrega. Nela, Pan só consegue enxergar aquilo que está à mesa e se alimentar, depois que puder imaginar o que será servido. E a partir daí as possibilidades são infinitas. Lindo, né não?

Hook – a volta do Capitão Gancho é o tipo de história que é ótimo para os pequenos, mas fica ainda mais legal quando se vê quando adulto, exatamente por tocar lá dentro do coração e fazer você, assim como Peter, recuperar a criança interior que está lá guardada dentro de você.

(De verdade, esse daqui vocês precisam muito assistir!)

Curiosidade
- Concorreu a 5 Oscars: Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Maquiagem e Melhor Música Original.
- Dustin Hoffman foi indicado a Melhor Ator no Globo de Ouro, Robin Williams levou Melhor Ator no Kids Choice Awards e Julia Roberts foi indicada a Pior Atriz Coadjuvante no Framboesa de Ouro (Tadinha, a atuação nem estava ruim!), etc.
- Gwyneth Paltrow aparece rapidinho como Wendy adolescente e Maggie Smith faz a avó da Wendy.

Beethoven
Ok, esse não é exatamente o tipo de filme que fica melhor quando você vê 10 anos depois. Na verdade é justamente o contrário. Hoje em dia já não consigo mais assistir Beethoven sem reparar na precariedade e ingenuidade da produção. Se nos filmes até aqui elencados, a dica era de que se corresse atrás pra ver ou, se já visto, tentasse assisti-lo novamente com outros olhos, nesse daqui, a dica é: “Não veja de novo, sob pena de estragar suas lembranças”.

Mas o motivo pelo qual eu acho que Beethoven merece um lugar na lista é simples: QUEM NUNCA QUIS TER UM SÃO BERNARDO CHAMADO BEETHOVEN?

Falando sério, 10 entre 10 crianças que assistiram Beethoven terminaram o filme atentando suas mães para que elas comprassem um au-au, de preferência um São Bernardo, para colocar o nome do cachorro do filme. Dificilmente as crianças conseguiram um São Bernardo. Mas pelo menos um cachorro muitas delas ganharam e puderam homenagear o cão do filme e o compositor clássico de uma só tacada quando escolheram o nome do filhote.

Tinha uma casa do lado da minha escolinha que tinha um São Bernardo e toda vez que eu saía da aula, eu ficava olhando lá pra dentro pra observar um pouquinho o Beethoven original. Um colega da minha sala é que morava lá e eu morria de inveja do cachorro dele.

Eu não ganhei cachorro nenhum. Eu bem que pedi, disse que ia cuidar, falei que ia limpar a sujeira, mas minha mãe não deixou e eu passei a infância sem ter um au-au para chamar de meu. Hoje eu vejo que realmente não ia cuidar do bicho e não consigo imaginar minha casa com cachorro. Mas, aos 6 anos, quando a gente se mudou da casa que ficava nos fundos da do meu avô, ele resolveu comprar um cachorro e adivinha só! É claro que eu coloquei o nome do bicho de Beethoven, né?

O nosso Beethoven não era São Bernardo. Ao contrário, não tinha nenhum pedigree. Era vira-lata mesmo. Mas o cachorro era muito mais esperto do que o do filme. São muitas as histórias engraçadas envolvendo Beethoven e seu “amigo”, Shake, que veio logo depois. Comemoramos aniversário deles, compramos uniformes do Botafogo (e do Vasco, time do meu avô), organizamos campeonatos com bolas de papel destruídas em poucos segundos...

Infelizmente, a biologia dos cachorros é muito mais acelerada do que a dos humanos e há mais de um ano, com Beethoven já morando em outro estado, já que meu avô se mudou para Juiz de Fora, faleceu.

Mas se você se debulhar em lágrimas, que nem eu estou agora, a sugestão é que não assista Beethoven. E sim, Marley e Eu.

Ao longo dos anos, Beethoven já ganhou trocentas mil sequências, mas só os dois primeiros é que contam com o elenco original.

Curiosidade
- Eu sei que eu tinha falado que não valiam filmes do John Hughes, mas nesse daqui, ele assina o roteiro como Edmond Dantes (em homenagem a um personagem do Conde do Monte Cristo, numa época em que ele estava meio de saco cheio da mídia criticar o seu trabalho), então...

Jack
Outra pérola de Robin Williams. Num tempo em que o ator era conhecido por seus papéis em títulos infantis (ele ainda tem no currículo clássicos da Sessão da Tarde/Cinema em Casa como Uma Babá Quase Perfeita e Flubber. Por que você tem feito filmes tão ruins ultimamente, Robin?), cara dá um show na pele Jack, o menino que sofre de uma doença rara e por isso envelhece quatro vezes mais rápido. Com isso, Jack tem 10 anos, mas corpo de 40!

Quando completa 10 anos, Jack, que só tinha aulas particulares, pede como presente a permissão para ir à escola. No primeiro dia de aula, Jack descobre que não cabe na cadeira e nem entre seus colegas de classe que, a princípio, o considera mais uma aberração do que um amigo. Aos poucos ele vai se enturmando e os colegas percebem que ter um “coroa” no grupo em lá suas vantagens, como por exemplo, a facilidade para comprar revistas masculinas.

Também assisti um zilhão de vezes. Todas as cenas da casa da árvore são impagáveis (Quem nunca quis uma casa na árvore, né?), muito embora a segunda metade da fita carregue um tantinho demais no drama (pelo menos era o que eu achava quando pequena).

Mas, parando para pensar hoje em dia, talvez a história de Jack não esteja tão longe assim dos dilemas enfrentados até por quem não possui a Síndrome de Werner (pois é, a doença existe mesmo). Jack é uma criança no corpo de um adulto. E, vai dizer que de vez em quando, você também não se sente assim?

Robin Williams mandando superbem, uma história diferente, engraçada e comovente ao mesmo tempo, Jack é o tipo de filme que não se faz mais hoje em dia!

Curiosidade
- Tom Hanks foi considerado para o papel de Jack originalmente.
- Descobri agora: Do mesmo diretor de Poderoso Chefão!!!!! E, espera, meu Deus, dessa eu não lembrava: Jennifer Lopez era a professora! Preciso assistir esse filme de novo, JÁ!

Enquanto fazia essa lista, lembrei de mais 5 títulos (ou até mais!) que eu também adorava quando criança. É uma lista no mesmo nível de “alternatividade” dessa daqui, com alguns nomes famosos, outros nem tanto. Mas para não ficar sem assunto, e para o post não ficar muito grande, essa lista eu vou deixar para o ano que vem!

Feliz Dia das Crianças para vocês!

Um Abraço,
Lisa

9 comentários:

  1. Cooomo assim Gotinha de Amor voltou a passar e eu não fiquei sabendo!!!??? Ainda tá passando? Assisti a todos esses filmes e adorei cada um.
    Free Willy - Era louca pelo desenho. Eu vi esse remake, mas não assisti. Minha prima tinha a bóia.
    O Menino Maluquinho - *-* Eu assisti Uma Professora Muito Maluquinha e achei fofo.
    Hook - Muito bom! Um excelente roteiro!
    Beethoven - Tínhamos até a fita do nitendo.
    Jack - Nem lembrava mais! Era ótimo também!

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    1. Tá passando de tarde, Vanessa. Eu não posso ver pq eu trabalho, né? Mas morro de saudades.
      Olha, não esperava encontrar de cara alguém que tivesse assistido todos os filmes. Década de 90 era cheia de coisa boa, né?

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  2. Acho que o Rouge voltar é difícil, hein, a Lissah Martins (vulgo Patrícia do Rouge) tá amarradona levando sua vida de musicais... já vi entrevista dela falando que não teria paciência pra encarar o Rouge outra vez, pq era muita exposição.

    Free Willy: É bombástico, mas é verdade: EU NUNCA ASSISTI. Sério. Todo mundo já viu, mas eu nunca vi. Triste.

    Sobre o meme de ir pra baleia, é por causa do vídeo do bar mitzvah de um menino juedeu chamado Nissim Ourfali: http://www.youtube.com/watch?v=FPN0N_pt3NY No vídeo, como vc pode ver, se fala em "ir pra baleia", o que não faz sentido. Mas já vi explicações depois, "Baleia" é o nome de uma praia que o Nissim gosta de ir com a família. O vídeo é bem engraçado, hehe)

    O menino maluquinho: tbm nunca vi esse filme, nem sabia que tinha. Mas tinha tipo uma série na TV Cultura, não? Essa eu acho que vi alguns episódios... ;)

    Hook: Sei que já vi, mas não lembro nadinha! Tenho que ver de novo, deve ser ótimo :)

    Beethoven: AI, COMO EU AMAVA! TODOS OS FILMES! Não perdia nuncaaa! Aliás, qualquer filme de cachorros / bichinhos, era comigo mesmo! CADÊ "A INCRÍVEL JORNADA" NESSA LISTA?' Eu tinha uma gatinha de pelúcia chamada Sassy e tudo! :) <3

    Jack: nunca vi, tbm. :/

    Ótimo post! Viva ainfância <3

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    1. Oi Fernanda! Pelo que eu vi, quem não volta de jeito nenhum é a Luciana. Li uma reportagem que falava que depois que o Rick Bonadio tweetou um negócio incitando o povo a apoiar o #VoltaRouge, a Aline ligou pra Patrícia e ela ficou animada com o projeto. Mas provavelmente, elas iam voltar, fazer um ano de turnê e iam parar de novo, igual as Spice.

      Sobre Free Willy, sempre há tempo de ver! Deixei o link pra baixar de propósito. Mas não fique chateada, também tem um monte de filmes "imperdíveis" que eu também não vi.
      Passou O Menino Maluquinho no Futura ontem. Assisti um pedaço. Que delícia de filme. Eu falei sobre a série da Cultura no post. Era muito boa. Mas, também, do mesmo criador de Castelo Rá-Tim-Bum e TV Cruj. Só podia sair coisa boa.
      Hook é o melhor filme da lista. Vale muito a pena ver de novo.
      Engraçado que eu gostava de Beethoven, mas não gostei de A Incrível Jornada. Acho que assisti muito velha para gostar. E também nesse filme tinha gatos. Eu só gosto de cachorros. Gatos são inimigos. Hahaha! Mas no geral eu gostava de filmes com bichos também. Enquanto escrevia, também cheguei à conclusão que todos os "atores animais" já foram pro céu. #LUTO (Aliás, também adorava Todos Os Cães Merecem o Céu, mas não sei se ia achar tão legal hoje em dia).
      Ultimamente, o único filme de cachorro de que gostei foi "Perdido pra Cachorro". É bobinho, mas tem umas sacadas geniais!
      Também vale a pena assistir a Jack, se tiver oportunidade. Eu era muito fã do Robin Williams. Pena ele fazer também besteira com a própria carreira...

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  3. PS: O momento em que vc percebe que todos os cães que "interpretaram" o Beethoven a essa altura já morreram. E também a Sassy, o Chance, o Shadow... e o Napoleon! E todos os bichinhos dos meus filmes de infância! Ai, Deus... que trágico. #LUTO :P

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  4. Acho difícil você esgotar sua cota de nostalgia, Lisa :S
    E eu nem ligo se é clichê, vou continuar fazendo minhas listas de dia das crianças até não ter mais o que colocar. Este ano eu fiquei muito em dúvida entre livros e filmes, ainda bem que não escolhi o mesmo que você. Se bem que a minha lista não teria nenhum desses.

    Minha irmã AMA Free Willy. Podem me chamar de preconceituosa ou o que for (vi alguém dizendo isso no Twitter outro dia), mas eu não curto, mesmo, filmes de bichos. Quer dizer... Não gosto de bichos ao vivo, por que gostaria deles na TV? Aliás, eu sou a décima primeira criança. A que nunca conseguiu ver o filme todo, porque estava ocupada demais revirando os olhos e reclamando "que coisa chata".

    Eu não assistia muitos filmes quando era pequena. Saltei dos desenhos pras comédias românticas. Eu adorava era a fita da Mônica (aquela que tem a Tetê Espíndola, sabe?), assisti váaaarias vezes.

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    1. Sabia que vc ia comentar q não gosta de bichos. Agora, Tetê Espíndola? Não, não lembro desse não. Hahaha!

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  5. Ahhh desses todos só não vi o do Capitão Gancho - que desconfio ser o melhor da lista!

    Adorava o Menino Maluquinho e Free Willy. O desenho de Free Willy era muito legal! De "Jack" eu nem lembrava direito. Depois que você contou a história lembrei. Gostava muito desse também.

    Lembrei de mais alguns aqui: Riquinho, Cheque em Branco, Fuga para a montanha enfeitiçada, aquele do acampamento dos gordinhos que tinha o Ben Stiller doidão, Dênis, o Pimentinha, A história sem fim (*.*), Jumanji, O Jardim Secreto, A Família Adams... Ahhh que saudade! rs

    Dá até tristeza pensar que a gente cresceu e que os filmes não tem mais aquela genialidade.

    Adorei o post, Lisa!

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    1. Pois é, Karol, vc acertou. Hook é o melhor da lista. E poxa vida, vc adivinhou praticamente todos os filmes do ano que vem. Adorava cada um desses que vc falou, com exceção de Fuga para montanha efeitiçada que eu não assisti e A Família Adams, que eu só gostava do desenho.

      Acho que antigamente realmente tinha mais opção paras as crianças. Difícil achar um filme infantil legal sem ser de animação, ou que não seja baseado em livro, hoje em dia. Mas também aparecem coisas bem boas de vez em quando. O negócio também é que a gente cresceu, e dificilmente acha graça nessas coisas de criança, feita pra criança de hoje, mesmo que algumas sejam de qualidade tão duvidosa qt a muitos desses filmes que fizeram nossas tardes mais felizes.

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